Esta logica foi tolhida pelo fim do fordismo e nao so pelo aumento do trabalho informal, parcial, tercerizado, etc. mas tambem porque o desemprego tecnologico crescente fez diminuir a classe trabalhadora jovem , base da contribuicao, alem do rebaixamento da massa salarial e pelo aumento do numero de beneficiarios idosos com expectativa crescente de vida.
Ao lado deste fenomeno de base, acresce o fato de que o Estado social também perdeu forca, encolheu, privatizou-se, ao longo da ultima decada, tornando impossivel sua contribuicao acima do par ou sua participacao mais efetiva na consolidacao dos recursos dos Fundos.
Em todo o mundo estes dois fatores, o fim do fordismo e do Estado social, obrigaram a que os Fundos de Pensao se voltassem para as bolsas de valores, buscando nelas, na compra de titulos e acoes, uma possivel rentabilidade capaz de recuperar as perdas derivadas daqueles dois fatores perversos e estruturais.
Nao e por outro motivo que as bolsas de valores, os indices de crescimento de seus papeis passaram a ter uma conotacao cada vez mais social e de massa, inicialmente e principalmente nos Estados Unidos, mas ja, hoje em dia, em todos os paises.
Queiramos ou nao o capitalismo dos Fundos de pensao acaba por se tornar a outra face do neoliberalismo globalizado, pos-fordista, e, sem duvida, amparando um sistema pensionistico perigosamente baseado no risco e na capitalizacao.
A procura de rendimentos elevados para manter os valores reais dos beneficios futuros torna os gestores dos Fundos parceiros de grande interesse para bancos, empresas e governos, exigindo deles uma capacitacao muito acima daquela exigida no passado recente.
Voltar atrás nao e mais possivel. Os pensionismos publico ou com base nas faixas etarias do passado estao superados, resta fiscalizar seriamente o uso capitalistico dos Fundos.
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