A macro credibilidade de um aval de organismos como Banco Mundial e de Bancos Centrais dos paises do G7 derrubariam os premios excessivos e criariam espaco para uma expressiva queda interna de juros, estimulando o aumento do credito ao consumo e `a producao, o crescimento da economia e do emprego, permitindo ainda um controle mais tranquilo da inflacao. Com o risco Brasil baixo diminuiriam grandemente as pressoes sobre o cambio. O dolar mais barato teria um impacto positivo no controle da inflacao, sobretudo segurando as tarifas administradas - energia eletrica, telefonia e combustivel - e o preco das importacoes.
O alerta destes dois especialistas quanto ao perigo de uma quebradeira de paises emergentes e o que isto poderia representar para a economia mundial e' sintomatico e pertinente e deveria levar o FMI e o Banco Mundial a pensar com seriedade na hipotese de incluir aquela mega credibilidade como uma variavel decisiva na garantia de uma maior estabilidade hoje no cenário das moedas e das financas internacionais.
A economia de recursos que fariam tais paises emergentes, em decorrencia daquela percepcao concreta de credibilidade, compensaria os dispendios da conta de ajuda aos emergentes e a ela poderia ate ser creditada. O deslocamento das posicoes desta expressiva massa monetaria poderia ser monitorado pelo FMI. Seria missao do FMI no cenario internacional estimular o carreamento destes recursos de maos volateis de especuladores para as de organismos responsaveis pelo ordenamento mundial do sistema, missao inclusive facilitada porque a resistencia por parte do sistema bancario nao seria, acredita-se, grandemente relevante, ja que o envolvimento dos Bancos nesta ciranda e' neutro, e' apenas de intermediacao.
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