As Reservas Indigenas


A TRAGEDIA INDIGENA
O General Couto Magalhaes, o Professor Plynio Ayrosa, ambos tupinologos, Darcy Ribeiro, antropologo, e tantos outros que foram atingidos por um imenso amor ao Brasil e a causa indigena, na defesa do mais infeliz e desgracado dos povos que habitam nosso territorio, concordariam que se os indios pudessem escrever a sua tragedia, iniciada naquele ano de 1500 e que se prolonga dolorosamente ate hoje, nao teriam encontrado, mesmo na mais civilizada das linguas, palavras bastante duras para dar uma vaga ideia da vergonha, do achincalhe e da dor,do despotismo e da infamia, da traicao e da violencia que sofreram e ainda sofrem.
Eram cinco milhoes de indios quando o branco aqui chegou, hoje nao passam de trezentos mil. Mais de um milhao de indios por seculo, em quatro seculos, foram exterminados. TRINTA INDIOS POR DIA foram mortos ininterruptamente durante quatrocentos anos.

E ja no seculo vinte, por volta de noventa etnias, desapareceram. A vergonha permanece. Este lento etnocidio, sub-doloso, que se pratica, persiste em nossos dias. O destino quiz que os nossos primeiros brasileiros fossem assim massacrados, seviciados, atirados a escravidao ou ao trabalho mercenario; e que seus lares fossem transformados em prostibulos e suas tradicoes ridicularizadas.

Hoje, ainda, nada mudou e os atuais "donatarios" de Mato Grosso, Rondonia, Roraima e outras "Capitanias", juntamente com as nossas elites politicas dirigentes insistem em favorecer, ilegalmente, a troca do que restou deste nativo, genuino e incomparavel patrimonio etnico-cultural do nosso Brasil, por madeira, minerio, soja, arroz e diamante, enfim, por dinheiro. E' de INDIGNAR! Joubert Mauro Professor de Tupi na Web